“As Pragas”, novo livro de Marco Moretti, é tema de conversa
Terceira edição do Papo de Boteco traz autor e história
Marco Moretti, jornalista, escritor e professor, escreveu o seu terceiro romance baseado no cenário político brasileiro. As Pragas é uma reflexão a respeito do Brasil de hoje e a sua atual crise política e social. Vera Cruz é o ponto imaginário do Brasil.
“É indiscutível: atualmente, estamos passando pelo inferno. O meu novo livro traz o debate sobre a busca de um paraíso, que acaba se tornando artificial. No Brasil, não está sendo diferente”, expos sua opinião.
A busca pelo paraíso, segundo o autor, não se encontra em lugares, mas “dentro de você”. “É necessário se questionar para sair algo, senão sairá algo superficial”, completa.
Em Vera Cruz, acontecimentos estranhos e incidentes assustadores tiveram lugar quando sete pragas terríveis assolaram os seus habitantes, ao mesmo tempo em que resistiam a um cerco de soldados paulistas. Irmã Consuelo, uma jovem e obstinada freira, se impõe o desafio de decifrar o mistério e parte para uma viagem até a missão perdida, acompanhada por um único sobrevivente.
Sobre o autor
Marco Moretti é jornalista, Mestre em Comunicação e professor e coordenador do curso de Jornalismo na Universidade Paulista (Unip). Começou a carreira como redator e repórter no extinto jornal Folha da Tarde, atual Agora e, na década de 90, foi editor e editor-chefe da divisão infanto-juvenil da Editora Abril. Atualmente, escreve para diversas publicações. Seu primeiro romance, Eu, Sumé, publicado em 2011 pela Editora Novo Século, foi um dos finalistas do Prêmio Jabuti do ano seguinte. Os Conquistadores, o segundo livro, também publicado pela Novo Século, foi lançado em 2015 e recebeu grande atenção da mídia. As Pragas é o seu terceiro romance, uma fantasia histórica como os outros dois, e que tem como cenário as missões jesuíticas no século 18.
Sobre o Papo
O Papo de Boteco foi criado com o conceito de ser um happy hour para a mente. Sua proposta é colocar temas polêmicos em discussão e provar que é possível ter uma conversa de conteúdo num ambiente descontraído, fora dos meios acadêmicos.
