11 de agosto de 2021

CONTROLE AS FINANÇAS DA SUA EMPRSA E TENHA SUCESSO! 

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O segredo para ter lucro é ter um controle rígido das finanças do seu negócio. Isso é fundamental para quem está começando a empreender ou para quem já é empresário – mei, micro ou pequeno – mas sente que falta uma organização melhor.

Veja estas dicas de como fazer um controle financeiro para ter sucesso:

TENHA UM PLANO DE NEGÓCIOS – este é o documento que vai nortear todo o desenvolvimento e crescimento do empreendimento. Há o plano de curto, médio e longo prazos, e todos devem ser feitos e revistos conforme as coisas vão mudando. O plano serve de base de sustentação para o seu negócio.

DEFINA OS FUNDAMENTOS DA EMPRESA – Quais são os valores; a missão; os objetivos; a proposta de valor; a concorrência; o cenário do produto ou serviço no mercado; projeções iniciais de faturamento e custos; etc.

TENHA UM CONTADOR – Antes de formalizar sua empresa, o contador deve fazer o planejamento tributário do negócio, pois isso terá impacto direto nos resultados. E mais: além das questões fiscais e tributárias, a contabilidade pode auxiliar em assuntos financeiros importantes.

SEPARE AS CONTAS PESSOAIS DAS DESPESAS DA EMPRESA – é importante adotar uma separação total de contas desde o início e estabelecer um pró-labore para que o gestor possa fazer retiradas mensais programadas. Assim, você não mistura as finanças e consegue ter uma visão mais clara da situação do seu negócio, além de se prevenir de problemas com o fisco devido às movimentações irregulares.

CRIE UMA CONTA PJ DIGITAL – Para separar bem as finanças da empresa e as contas pessoais, é essencial criar uma conta PJ e as melhores opções hoje são as contas digitais, pois oferecem agilidade, praticidade e custo baixo. Com a MEI Fácil, por exemplo, você terá auxílio para emitir nota fiscal, pagar o boleto MEI, etc.

MONTE UM FLUXO DE CAIXA E FAÇA PROJEÇÕES – O ponto de partida da gestão financeira em qualquer empreendimento é controlar o caixa, ou seja, registrar e monitorar todas as entradas e saídas, além de conferir as vendas e o saldo diariamente. Com esse registro dá para saber o que falta ser pago à empresa (e cobrar, se for o caso), verificar todos os custos do negócio (e cortar, quando necessário) e se preparar para as próximas semanas e os próximos meses.

MONTE UMA PLANILHA DE FLUXO DE CAIXA – as entradas podem ser recebimentos pelas vendas, rendimentos de aplicações ou depósitos de sócios, enquanto as saídas são pagamentos de fornecedores, despesas para manutenção da empresa e quaisquer retiradas. Você pode montar uma planilha de fluxo de caixa e observar como seu negócio funciona, analisando a relação entre as receitas e despesas. Além disso, você também conseguirá começar a olhar para o futuro e fazer sua projeção de caixa.

Isso significa, basicamente, analisar seu histórico de movimentações e prever como será o próximo mês. Essa é a essência da gestão financeira: prever os eventos futuros para aproveitar oportunidades e minimizar riscos financeiros.

ELABORE SEU PLANO DE CONTAS – e levante todos os custos e despesas. Para elaborar o seu, basta separar as receitas e despesas/custos que você identificou em categorias como recebimentos de vendas, despesas operacionais, impostos, comissões, pró-labore, salários etc. Além disso, é fundamental para a gestão de pequenos negócios determinar quais pagamentos/recebimentos são à vista ou a prazo.

ENTENDA OS GASTOS MAIS COMUNS – Custos fixos: aluguel do escritório, salários, serviços de manutenção etc. Custos variáveis: matérias-primas, impostos, fretes; comissões, etc. Há outras formas de classificação que separam os custos operacionais dos custos de produção, por exemplo, ou mesmo separam custos (gastos diretamente relacionados à atividade-fim) das despesas (gastos que não têm ligação direta com a atividade-fim, como os administrativos). No caso, você pode categorizar da forma que funcionar melhor para o seu negócio e criar seus próprios centros de custo.

DEFINA SEU CAPITAL DE GIRO – Essa reserva em caixa é composta pelas contas que têm “giro”, ou seja, fazem parte do dia-a-dia e sustentam as operações do negócio, como pagamentos de fornecedores, estoques e salários. Em alguns momentos, sua empresa terá mais giro do que fontes de receita — e tudo bem, desde que você tenha capital de giro suficiente para cobrir as contas nesse período. Logo, você precisa saber o valor ideal para manter em caixa para conseguir honrar os compromissos da empresa até os próximos recebimentos.

USE A TECNOLOGIA – planilhas e softwares de gestão e de tarefas. Com essas ferramentas, fica mais fácil fazer a gestão financeira do negócio sem esquecer da operação e da estratégia da empresa. Há softwares e aplicativos que automatizam tarefas como a conferência do fluxo de caixa, controle de contas a pagar e a receber, emissão de boletos e geração de relatórios completos.

PLANEJE O CRÉDITO COM SABEDORIA – qualquer crédito envolve juros e compromissos futuros que precisam ser bem planejados e estudados. Faça um estudo detalhado de como o dinheiro será usado e como será pago. Pegar dinheiro emprestado para capital de giro, por exemplo, é um sinal de alerta para a sustentabilidade do negócio. Fique muito atento ao Custo Efetivo Total (CET) e às condições de pagamento e já estabeleça quais ações serão tomadas para o pagamento das parcelas.

CONTROLE O ESTOQUE –  matérias-primas e produtos armazenados são ativos e valem dinheiro. Seja com uma planilha ou um software de gestão, a atenção ao estoque deve ser total. Esse controle também é crucial para administrar as finanças de uma empresa, pois garante a eficiência operacional e elimina desperdícios. No caso, o objetivo é manter um giro de estoque adequado, evitar que itens fiquem parados e, ao mesmo tempo, assegurar a disponibilidade de produtos para venda.

FIQUE DE OLHO NO LONGO PRAZO – Com uma perspectiva de semanas e meses à frente, você pode organizar melhor as contas a pagar e receber, montar o capital de giro e fazer a projeção de investimentos. Para isso, é essencial organizar um planejamento financeiro que permita identificar e monitorar tudo que você já sabe das contas da empresa no futuro.

CONTE COM UMA RESERVA DE SEGURANÇA – serve para situações extraordinárias e pode ser a salvação em momentos de crise. Por isso, a reserva deve ser alocada em aplicações de liquidez alta, ou seja, que podem ser resgatadas rapidamente sem perda de valor. Uma alternativa de investimento é o CDB (Certificado de Depósito Bancário), uma opção comum em bancos e corretoras.

INVISTA O DINHEIRO – sempre que puder invista o dinheiro da empresa. Há muitas opções de aplicações para empresas com riscos variados. Por exemplo, existem fundos de renda fixa com baixo risco que aplicam em títulos do Tesouro Direto e crédito privado. Nesse caso, o retorno pode variar bastante e é calculado em relação ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário, que é a taxa de juros entre bancos e segue de perto a Selic, taxa básica de juros da economia brasileira).

Neon – Atendimento: 0800 326 0844 • oi@neon.com.br (24 horas)

Autor: Milton Correia Junior – jornalista e redator.

Fonte: Neon Conta Digital – www.neon.com.br